segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cuca vê carências no grupo e cobra mais comprometimento dos jogadores

Cuca vê carências no grupo alvinegro e cobra mais comprometimento (JONATHAN CAMPOS / AGENCIA DE NOTICIAS GAZETA DO POVO)
Depois da segunda derrota consecutiva no comando do Atlético, diante do Coritiba (3 a 0), o técnico Cuca já começa a pensar em reforços. Ele admitiu a necessidade de trazer mais jogadores para qualificar alguns setores onde detectou carências. Ao mesmo tempo, o treinador cobrou mais comprometimento de todos os jogadores, para que os resultados saiam e o time reaja no Campeonato Brasileiro.

Cuca disse que o grupo tem qualidades, mas mandou um recado claro para os jogadores: é preciso comprovar isso dentro de campo, com empenho e vontade em buscar as vitórias. “É inegável que há carências. Não adianta querer tapar o sol com a peneira. Nós temos peças boas aqui, mas é preciso mostrar isso dentro de campo. É preciso ter algo mais. Ter jogador de qualidade é ótimo, mas o essencial é pôr essa qualidade dentro de campo”, enfatizou.

O treinador revelou que terá uma conversa com a diretoria, para analisar possíveis reforços e a situação da equipe. Ele não descartou a possibilidade de afastar alguns jogadores que não mostrarem empenho para ajudar o time a sair da situação delicada no Brasileiro. 

“O Atlético vive um momento transitório, que vai passar, mas não podemos adiar. Daqui a pouco, a água começa a bater no nariz. O grupo é jovem, não pode ser exposto, mas tem carências. Vou conversar com o presidente e, se tivermos que tirar cinco ou seis, vamos tirar. Se tivermos que tirar sete ou oito, vamos tirar. Tem que estar comprometido 100%”, alertou.

Entre os defeitos apresentados pelo Atlético na derrota em Curitiba, Cuca apontou a falta de atitude da equipe para reagir e buscar a virada no segundo tempo. “Faltou uma postura melhor. É um grupo jovem, eu disse aos jogadores que é preciso ter uma entrega quadriplicada em relação aos adversários, pois o momento é ruim. O primeiro passo é recuperar a autoestima, aí depois vem a qualidade. Mas a autoestima a gente só recupera com o coração”, ensinou.